sábado, 30 de abril de 2011

Logomarca Kadron

  
O Primeiro Desafio!

O Projeto Tropi começa quente, com um interessante trabalho de pesquisa.

Reproduzir a logomarca original da Kadron torna-se essencial, visto ser uma assinatura visível ...


... e destacada!


Um bom micreiro poderia vetorizar (redesenhar) a imagem acima, mas, a pequena distorção da perspectiva (imagem ligeiramente inclinada) certamente atrapalharia. Serve como referência.

Uma rápida pesquisa no google imagens quase engana.


A logomarca não é fiel à original. Talvez seja usada apenas nos escapamentos da marca. Observem que a bandeira quadriculada não tremula, o K não é fonte cursiva e os tipos restantes apenas se assemelham, tirando o negrito (são mais finos).

O emblema original, em metal,  praticamente resolveria o problema. Bastava vetorizar os tipos e substituir o K do cabeçalho, levando a bandeira tremulante.


Os Tropis originais apresentavam 4 emblemas na carroceria, sendo 2 nas laterais, 1 na frente e outro na tampa do motor. Algumas réplicas tinham o relevo do emblema na estrutura lateral, visto o molde ter sido feito com a peça no local. Não apresentavam detalhes, só o formato característico.

Não percebi, de primeira, que uma solução mais simples estava ao alcance dos olhos ... ou da tela!


Basta vetorizar a plaqueta de identificação, que apresenta a logomarca completa e correta.
     
Bandeirada de chegada!

Ou será a de partida?
  

Restauração do Puma de Campêlo (04) - Pintura

    
Pintando o 7

Mais uma etapa foi vencida para devolver o Puma de Campêlo ao seu lugar de direito: as ruas ... ou exposições.

Outra plataforma - estou virando freguês - e o tubarão voltou à oficina de pintura.

Antes foi necessário um contato com Felipe Nicoliello, presidente do Puma Clube e especialista em feras. Único responsável pelo mega-sucesso do blog http://www.pumaclassic.com.br/ , Felipe, sempre acessível, esclareceu a questão da cor. Acompanhem o e-mail e aproveitem as imagens nas entrelinhas.


Nessa época (1973) a Puma pintava de branco Lotus VW, mas existia também  o branco Nevasca Ford 72 (Cód. 5100 Wandalac). Esse deve ser aceito, porque existia a possibilidade de encomendar, à Puma, uma cor de linha de alguma montadora nacional, encarecendo o produto.

Já a partir de final de 1975 essa possibilidade deixou de existir, sendo somente atendido as cores do catálogo Puma.

Valeu Felipe!


Ficamos num impasse: priorizar a originalidade de fábrica ou daquele modelo específico?


Campêlo resolveu a questão, lembrando do branco Everest II. Como já mencionei, preferimos resgatar as características daquele Puma de competição, mesmo abrindo mão de uma viável placa preta.


O importante é que os brancos se assemelham, sendo mais alvos do que o branco lotus. O Everest não passaria pela vistoria por ser de fabricação posterior a 1975, portanto, impossível para a pintura sob encomenda.


A técnica de pintura também foi reforçada pela contribuição de Felipe, que serve de orientação para qualquer repintura em fibra de vidro. Aproveitem!

Na fibra nunca deve ser aplicado nenhum produto agente corrosivo, como removedores de tinta.


Nunca use água para lixar, porque a fibra é porosa e a água penetra na fibra e fica depositada até receber alta temperatura, quando vai entrar em eclosão e evaporar, sendo barrada pela camada de tinta, criando as famosas bolhas. O gel funciona como protetor para esse caso.


Se o Puma recebeu lixa d'água, deverá deixá-lo ao sol por mais ou menos 15 dias.


Depois, aplique gel primer onde não existe gel na carroceria (local consertado ou raspado), pode ser com pincel, isolando assim a camada de fibra com a futura pintura.


A CAMADA DE FIBRA COM RESINA DEVE ESTAR TOTALMENTE PROTEGIDA COM GEL PRIMER. SE NECESSÁRIO, APLIQUE GEL PRIMER NO CARRO INTEIRO.


Deixe secar por dois dias, depois lixe o local aplicado com uma mistura de detergente incolor neutro 1/3 com 2/3 de água, isso vai tirar o "pegajoso" do gel. Depois, lixe o carro inteiro e aplique fundo primer de base PU no carro todo, que ajuda no isolamento da pintura. Após, mantenha o procedimento normal de pintura automotiva.

Bom trabalho.

Para saber mais: www.pumaclassic.com.br/2010/06/repintura-sobre-fibra-de-vidro.html


O excelente trabalho ficou por conta de Adilson "Vaqueiro", já conhecido pelo "brilho" do Jeep azul que enfeita o cabeçalho e do Gurgel laranja que estreou no Campo Grande 2010. Quem é do meio sabe a maior dificuldade para o avanço do antigomobilismo: a mão de obra! É um prazer, e um alívio,  poder afirmar que "Vaqueirinho" é uma exceção.


O "quantil" do interior e dos compartimentos ficou por conta de Rai Gaspari, bastante "carregado" no cinza e no branco, como o original. No 7 cobre também o lastro e a caixa defletora do radiador de óleo.


Por falar em brilho, é importante ressaltar que, nas fotos, o Puma ainda está sem polimento.


Esse procedimento será executado depois de uma "certa assinatura" na carroceria! Rs,rs,rs


O 7 começa a entrar em forma!
     

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Encontro Mensal - COB & Convidados

  
Sábado tem!

O Clube do Opala da Bahia, curtindo seu novo point, é o anfitrião da vez!


A praça da Pituba - fim de linha - transforma-se em joalheria, para mineradores e convidados!

Com a palavra, Adriano, presidente do COB

Amigos,

Próximo sábado - 30/04 - a partir das 15h, vai rolar o ENCONTRÃO MENSAL dos OPALÕES e AMIGOS.

O local é o mais novo point dos opaleiros e amantes das barcas, a Praça do final de linha da Pituba.

Local excelente, com estacionamento e segurança, além de parques, muita diversão e opções de lanches, ótimo para se levar a família enquanto desfrutamos da nossa paixão pelas jóias.

Aguardamos você!

Venha se divertir e reencontrar os amigos "doidos por carros".

Um abraço,

Adriano Freitas
      
Uma excelente opção para o sábado!
     

Será que andam?

   
Ou será que voam!


A descarga é uma obra de arte!


Imaginem a relação peso / potência das crianças!

   
Ulisses, já tirou o brevê?




Stock-Car na Bahia (02)

  
Bem lembrado!

Sábias palavras Marcos Medeiros. O mesmo para a memória!

"... Mas, em parte vc está certo (Ulisses):

O Motor ele comprou recentemente. Mas esqueceu de comentar que o ESCAPAMENTO DIMENSIONADO ORIGINAL do Stock de Campelo estava guardado comigo, e retornou ao seu local de origem. Quando o STOCK roncar, vai emitir o mesmo som que emitia quando estava na ativa. Isto tem preço?????

Tá vendo aí? Como é bom guardar as sucatas?

No comércio de peças e antigos, existe um lado ANTIGOMOBILISTA que só vivendo para saber.....rsrsrsrsrs"

Marcos Medeiros


Um ronco do motor seis canecos, vindo de descargas dimensionadas 6x2 com saídas laterais.

Não tem preço!

Não é a toa que a Harley Davidson patenteou o ronco ímpar das motos de Milwaukee.

Outras combinações também marcam presença!


O bloco vermelho combina perfeitamente com o revestimento cinza da caixinha de jóia.


Já o polímero verde dos "vidros" parece perfeito para silhueta amarela, supondo que a cor permaneça a mesma.


O que dizer então da suspensão sob medida, com os amortecedores especiais! As rodas, extremamente leves, já deram um passeio lá em Massueto.


Breve!

Aguardem mais detalhes.
     


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Stock-Car na Bahia

   
Emoções a 285 km/h

Expedito Marazzi era repórter e dublê de piloto. Dono de uma escola de pilotagem, estava acostumado com Interlagos, velocidade e carros de corrida.


Teve, a convite da 4 Rodas, a oportunidade de experimentar o Opala Stock-Car da década de 80, igualzinho ao que hiberna numa garagem perto do aeroporto. O "magrinho" - notem a silhueta - prepara-se para estrear nos Encontros do Veteran e do COB. O motor, oriundo da Medeiros Garage, já está no chão de fábrica.


O belíssimo bólido, preparado para o multicampeão Luis Pereira Bueno, disponibilizava cerca de 300cv. Era, na época o mais poderoso motor do automobilismo brasileiro.


Acompanhem os últimos comentários da matéria resultante, dignos de um exultante narrador.

"Gente, que delícia! Se você nunca experimentou, precisa dar um jeito de andar num stock-car."

Não combina com a idéia de Renato Accioly de organizar sessões de test drive?

Marazzi morreu testando um caminhão Mercedes para a mesma revista. Fazendo o que gostava!

Aproveitem a matéria na íntegra!



Longas retas para o Antigomobilismo Esportivo!
   
     

Quinta é massa!

   
Mamma´s Pizza

Toda quinta-feira o Encontro do Veteran Bahia é na Mamma´s Pizza da Pituba.


Um ambiente acolhedor, comida da maior qualidade, atendimento exemplar, amigos aniversariantes, ou não!


Querem receita melhor?



Que tal uma localização privilegiada, com espaço reservado para máquinas e maquinadores?


Já falei dos aniversariantes? Toda última quinta do mês eles são "os caras"!


A varanda da Mamma é fantástica, mas, as resenhas têm local específico, sob as amendoeiras da praça, regadas de descontração, informações e sorvetes!


Agendem-se!
    

Perua Monza

  
Essa é para Faverani!

Muito antes da perua Opel - conhecem (?) - a Chevrolet partiu para uma peruagem compartilhada: a perua Monza da Envemo!


Feita com o aval da GM para compensar o atraso em relação as outras montadoras, a concessionária Envemo modificava o três volumes da marca, de duas ou quatro portas.


Imaginem a dificuldade de competir com a Quantum e a Elba - peruas contemporâneas - custando Cr$ 20 milhões a mais e sendo cobrada em ORTNs!

A fórmula era simples: corte da capota, montagem dos novos painéis e tampa do porta-malas em fibra de vidro. A perua Maverick usava a mesma receita, com teto de ... perua Opel !!!! Conhecem?


A perua foi batizada de  Camping, podia ser feita com Monzas usados e não há informações de sobreviventes!

Fotos e dados: Revista 4 Rodas



terça-feira, 26 de abril de 2011

Buggy Tropi

      
Mais conhecido como Kadron!

Desculpem o bairrismo, mas considero o buggy mais bonito de todos os tempos, mesmo incluindo os modelos estrangeiros!


As linhas são perfeitas, obra prima do genial Anísio Campos, mestre dos designers, para atender uma encomenda da Kadron - fabricante de descargas - que queria se reposicionar no mercado.

Revista 4Rodas

Rodando para o Rio de Janeiro, onde faria uma tonelada de teste, Anísio foi parado diversas vezes pela Polícia Rodoviária. Sem problemas... era só por curiosidade e admiração, visto a permissão especial do departamento de trânsito, que supria a falta de classificação da categoria.

Se os patrulheiros vissem as manobras de Anísio na Praia do Pepino certamente mudariam de atitude.


Isso para não falar dos suaves testes nas areias da Barra da Tijuca.


Foi o primeiro carro nacional oferecido em forma de kit, devidamente apresentado pela 4 Rodas na instigante matéria do tempo em que bug se escrevia dessa forma!



O apelo jovem, a flexibilização na montagem, a vontade de surpreender e transgredir transformaram o Tropi em símbolo de uma sociedade mutante, com direito a banda homônima e trilha sonora!

"OS MUTANTES" AINDA EM INÍCIO DE CARREIRA
© J. FERREIRA DA SILVA / ABRIL IMAGENS

Mais de mil HP / Dune Buggy / Passa e nem dá pra ver / Na hora "H" / Eu derramei na gasolina / Um barato que eu não sei / Se é STP (Dune) / Ou MSLD (Dune Buggy) / Meu Dune Buggy liga / Meu Dune Buggy liga! / Dune Buggy / Tem motor de Rolls-Royce / Dune Buggy / Nada é mais veloz / Na hora "H" / Eu derramei na gasolina / Um barato que eu não sei / Se é STP (Dune) / Ou MSLD (Dune Buggy) / Meu Dune Buggy liga! / Meu Dune Buggy liga! / Dune Buggy!


Claro que o Tropi ganhou a capa do disco e sucesso nas rádios. Esse exemplar atualmente agita em Santa Catarina, incluindo a discreta pintura.


O que pouca gente sabe é que o Tropi era fabricado pela Puma, com todo sua estrutura e know-how em fibra de vidro. A linha de montagem - terceirizada - dividia o galpão de São Paulo com os valentes GTEs.


Chegou a posar na histórica foto do Ipiranga, juntos dos Pumas GT4R, Malzoni, DKW e GTE.

Motor Trend

O material promocional praticamente servia como orientação de montagem, visto o efeito - utilizado largamente nos testes de longa duração da 4Rodas - que apresentava uma "explosão" dos componentes utilizados.




Como criatividade é imã, o modelo conquistou a atenção do mestre Ulisses Britto, rodder por convicção e tropi-saudoso por acaso (aguardem detalhes).


Tive uma réplica (1982) por 25 anos - meu primeiro carro - que vendi recentemente por falta de garagem. Me arrependi quase imediatamente.

Réplica 1982

Não sei o fabricante, mas, é provável que tenha sido a galera do Tororó, onde comprei uma capota de fibra há alguns anos.



Diz o ditado que bugre só dá duas alegrias: quando compra e quando vende!!!

Não foi o meu caso: a venda foi uma péssima idéia!


Para me redimir da burrada, achei um original (carroceria 444) e, breve, estará de volta à ativa!!!!