domingo, 27 de fevereiro de 2011

Farol da Barra (01)

   
Balaustrada - 20 de fevereiro de 2011*

* Desculpem o atraso nos assuntos. A semana passada foi muito densa, restando quase nenhum tempo para postagens. Vamos tentar colocar os ítens em dia! 

Mais um domingo especial para a turma do Veteran Bahia! 


O Encontro Semanal do Farol da Barra, em sua segunda edição oficial, confirma o sucesso da iniciativa. Muitos carros - antigos - e pessoas, tudo num cenário exclusivo e deslumbrante!


A "exclusividade" decorreu de uma coincidência: o trecho permaneceu fechado durante todo o dia, visando um desfile do movimento Hare Krishna que aconteceria à noite. Somente os antigos puderam passar, e circular, criando uma ambientação ainda mais parecida com o passado recente.


Alguns carros estrearam no evento!








Um estreou o dono: o Miura X8, recém-adquirido por James.


Outros bateram ponto, já acostumados com o "passeio de domingo".



Uma curiosa situação também lembrou a Barra dos anos 70/80. A alta concentração de esportivos e entusiastas logo atraiu a atenção da polícia!


Mas, desta vez, na condição de admiradores, munidos de câmaras fotográficas e muitas perguntas, encantados com os detalhes dos comportados veteranos.


Cláudio Branco, um dos mais "assediados", deve ter lembrado - num misto de alívio e saudade - de alguma situação do passado! Rs,rs,rs. Só que o Opala 250-S Trijet tinha se "transformado" no Roadster V6.


Realmente mais um domingo para curtir e lembrar!
      







Lunáticos 2011 - Fevereiro

    
Lua tímida!

A chuva, invejosa, até que tentou esconder a beleza da lua cheia!


Não conseguiu!

Os lunáticos não quiseram desperdiçar a única data mensal, e enfrentaram a chuva com coragem e determinação.
     

Valeu a pena: além de mais uma noite saborosa e agradável, os "lobos" foram agraciados com a presença da lua lá em Guarajuba.



Para março,  mês em que a lua cheia coincide com o fim-de-semana, Ivan Maron propõe um "plebiscito" para um novo destino dos lunáticos.

Os pré-requisitos são: distância média para exercitar os veteranos, boa pavimentação, local seguro para o estacionamento e infra-estrutura gastronômica para alimentar a alcatéia.

Aguardamos sugestões no espaço para comentários ou pelo e-mail do Veteran. Caso não tenhamos boas opções até a semana do passeio, o lobo alfa tomará a decisão!


Mesmo que o Alfa também seja tímido!
      

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Encontrão COB - Domingo, 27/02/2011

   

Nosso amigo Adriano Freitas, opaleiro até no endereço eletrônico, acaba de enviar um convite para o Encontrão Mensal - Opaleiros e Amigos. Confiram!


Será no estacionamento L1 Roxo do Shopping Salvador - perto da passarela do Sarah - a partir das 15h.

Mais uma oportunidade de conferir essas "jóias" da indústria nacional, trocar idéias e informações, fazer novas amizades, etc.

Por falar em novas, breve saberemos o local das reuniões semanais e mensais do COB, que muda para melhor. Esse espaço promete!

Para finalizar, uma dica bastante pertinente dos amigos opaleiros, para esse período momesco:

"SÓ BEBE ELE OU EU, OS DOIS JUNTOS É VIOLA! Se for curtir ou viajar, deixe o álcool apenas para os motores de nossas máquinas. Preserve a Vida, a Família e os Amigos. Bom carnaval para todos."

Obrigado amigos, pelo convite!

Estou devendo uma visita há muito tempo, pois o último encontro que participei foi ainda na Paralela. Pretendo levar a Caravan ao Encontrão, como combinado com Marcos Bola e David Opaleiro.

Até domingo!
      
       

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Rota do Pitu

    
Mais um passeio off do Veteran Bahia

No fim da Linha Verde / Bahia, às margens do Rio Real, há uma referência em Pitus - crustáceos de água doce também conhecidos como lagostins - apresentados em receitas deliciosas e variadas. O limite dos Estados Bahia / Sergipe foi escolhido para mais um passeio off - informal e sem a grande estrutura de apoio - do Veteran Bahia.

Apelidado de passeio dos 6 canecos, referência aos motores de seis cilindros da Chevrolet, o roteiro gastronômico era uma gostosa desculpa para colocar os poderosos veteranos na estrada, caracterizada por pavimentação confiável, retas convidativas e visual deslumbrante.

Claro que a denominação não era restritiva - todos os modelos e motores eram bem-vindos - mas representava a maioria dos veteranos pré-interessados: Santa Matilde, Puma GTB, Opala, Caravan, etc.

Infelizmente fiquei impossibilitado de acompanhar mais essa aventura, para a tristeza da Caravan, mas com bons amigos e "velozes correspondentes" (rs,rs,rs), poderemos participar, pelo menos, da resenha.

Rota do Pitu
Texto e fotos: Jefferson (Santa Matilde) Andrade

Como diria o filósofo "Gouvelha" -  Quem foi, foi. Quem não foi, não foi. Mas perdeu um agradável passeio!
      

Saímos do posto Shell as 09:45h. O tempo estava bom, apesar da ameaça de chuva. O trajeto de ida foi muito divertido, com espaço tranquilo para algumas boas esticadas solitárias, seguidas de pausa para que o grupo pudesse alcançar.


João Carvalho - J.Boy - levou seu elegante GTB, e finalmente pode sentir o gostinho de acelerar na quinta marcha.


Maurício Caldas - O Grande - levou seu maravilhoso Honda Targa, que me deu a honra de acelerá-lo a 190Km/h. O carrinho é o bicho! Chegando lá, o Grande fez várias sábias dissertações.


James conduzindo seu elegante e bem comportado Diplomata.


Antônio ( GTB ) teve problema com o Puma e foi de Eclipse branco.


Lucas foi de SM preta já sem as películas dos vidros, deixando seu carro ainda mais bonito.

    
Jefferson - SM sem capota - após uma terceira esticada até 190Km/h, danificou a junta do cabeçote - já devidamente substituída - e teve a oportunidade de guiar o Honda de Maurício. Bela oportunidade!

Sérgio - SM Branca - achou que podia voar! Decolou em uma lombada, nas proximidades do Conde, e no pouso deixou a cruzeta e o cardan pelo chão.

No retorno, duas Santas no altar! Ou seria no reboque?
 

Ainda vai ter mais........

Jefferson Andrade

Muito bom Jefferson ! Valeu estradeiros e veteranos! Que essa idéia torne-se uma constante.
     

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ausência sentida (01) - Capeto

   
No reduzido círculo do antigomobilismo baiano, alguns profissionais geraram um enorme vazio, fruto de uma ausência precoce. Essa nova série é uma justa homenagem a esses amigos que deixaram saudade!

 O Insight!

Na estreia, uma referência no minha própria história de entusiasta. A idéia surgiu durante o Encontro Anual de Veículos Antigos, organizado pelo Veteran Bahia, que aconteceu em dezembro passado. Durante a montagem da belíssima exposição na Praça do Campo Grande, um carro em especial trouxe-me uma enxurrada de recordações.


Era uma belíssima Ford F-100, caçamba step-side, do final dos anos 50 e início dos 60. Um modelo similar, da mesma cor, era presença destacada e constante nas ruas de Salvador durante os anos 80. Vendo esse belo exemplar, foi impossível não lembrar de ...

Capeto - Sinônimo de Mecânica!


Capeto trabalhava na indústria pesada, mas seu coração estava com os automóveis, de preferência os antigos. Conheci Capeto por causa de uma moto que eu tinha (?) na época, que necessitava de uma regulagem especial, devidamente ignorada pelas concessionárias da marca. Apresentados por um sobrinho - foi o início de uma grande amizade - ele já ensaiava uma oficina própria nas "brechas" da atividade principal.


Na época ele tinha um Zephir - Ford fabricado no Reino Unido - totalmente restaurado e devidamente personalizado. Preto na primeira fase, foi pintado de vermelho pouco antes da venda que acabou resultando na inesquecível F-100. Símbolo de uma "revisão de conceitos", a montagem da F-100 coincidiu com o "vôo solo" de Capeto, que abriu uma oficina - a Cappetos Kar - na ladeira da Água Brusca, atual point de Alemão!


Rodder de vocação, a pick-up que viria a ser seu principal cartão de visita foi resultado de muita dedicação e inspiradas adaptações. Recebeu uma mecânica diesel doada por uma D10 e uma infinidade de acessórios e acabamentos exclusivos, tornando-se um mito em seu próprio tempo. Gostava de contar, com seu sorriso característico, o recorde de bilhetinhos que achava no para-brisa com consultas sobre possível venda. Não por coincidência - visto o inconfundível espírito rodder - um desses "recados" foi mencionado recentemente por Ulisses Brito, mestre soteropolitano dos Hot Rods.


Polivalente e carismático, atuava em vários clubes e segmentos: enduro, trilhas, rallyes, jeeps, etc, tudo reflexo de seu espírito inquieto e aventureiro. Aqui vale uma curiosidade: quando comprei meu primeiro carro antigo - o bugre Kadron ainda não tinha esse status - a pick-up Chevrolet 1954 (Beiço Grosso ou Cara de Bagre), corri para mostrar a "novidade"! Capeto sorriu por reecontrar uma velha companheira: ele tinha trazido aquele exemplar - rodando e "quebrando" pelo caminho (rs,rs) - do Rio Grande do Sul.

Encarou o longo percurso com a veterana, confiante no seu talento mecânico. Resultado: apesar do diferencial ter sido trocado ainda em Santa Catarina, conseguiram chegar incólumes!



Essa coincidência ampliou nosso laço de amizade, o que gerou algumas iniciativas - frustradas - para o avanço do antigomobilismo na Bahia (futura postagem). Mudou a oficina  para o Santo Agostinho (Matatu), espaço que é cuidado até hoje por seu irmão Jean, referência em Jeeps e antigos.

Para finalizar, uma rara foto da carismática F-100 na bucólica Salvador dos anos 80, quando estacionar no gramado do Dique não se tornava um "caso de polícia".


Observem as poucas diferenças para o exemplar do Campo Grande: um sólido perfil em U no lugar do para-choque original e grade cromada, que mantinha o símbolo V8 apesar da mecânica 4cil. a diesel.

Por falar em "proibição", Capeto ficaria muito feliz com o resgate do Domingo no Farol (é hoje viu galera) - como lembrou Marco Medeiros - visto ter sido um pontual e visível frequentador. Em off: até cavalo-de-pau ele arriscava com a pesada e comprida parceira, sempre com maestria, o que levava a "platéia" à loucura. Quando questionado, ele sorria e acrescentava: o fundo é muito leve!


Capeto nos deixou muito precocemente, surpreendido pelo miocárdio. Num segmento tão carente de bons profissionais, Capeto faz muita falta, como mecânico e antigomobilista.

Valeu amigo!

Fotos: Sérgio Figueiredo, Jean Cappetos Ka e acervo pessoal.
       










sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Restauração do Puma de Campêlo (03) - Ajustes na fibra

   
Uma fase dividida!

Puma de Campêlo foi levado para a  pintura, conduzida por Adilton "Vaqueirinho", que já tinha feito um excelente trabalho no Jeep 1965 (cabeçalho) e no Gurgel 1984.
   

O trabalho de preparação e pintura seria a sequência natural no processo de restauração, mas alguns detalhes, como alinhamento das portas e pequenas diferenças na simetria da carroceria nos deixaram em alerta. Adilton fez a preparação e aplicou as primeiras camadas de tinta para que pudéssemos enxergar melhor os locais apontados. Ainda incompleto, o Puma 07 exibiu toda a sua beleza e potencial.


Mas os detalhes realmente se destacaram e resolvemos que era hora de resolvê-los definitivamente. Convocamos um dos maiores especialistas em fibra de vidro da cidade, com "pós-graduação em Pumas"

Em poucos minutos ele identificou o problemas das portas - que necessitavam de ajustes - e outras imperfeições no lado direito, prováveis cicatrizes de um carro de competição.
     

Basicamente, um aumento de espessura no "friso" sobre o para-choque, uma deformação no centro superior do para-lama e um inchaço na linha central que vai em direção da porta. Todos esses detalhes refletiam na simetria da carroceria.

Foi pensado  a possibilidade de ter sido resultado de uma pequena batida, mas como retiramos  toda a pintura velha e a única marca de emenda ou intervenção da fibra era a união da frente com o restante, acredito que sejam imperfeições inerentes à fabricação artesanal.


Mas o principal, pelo menos o mais visível, era a imperfeição da linha ente a porta e o para-lama. Não era um acabamento aceitável e foi determinante na decisão de interromper a pintura e partir para a correção.


Foi iniciado, imediatamente, as intervenções necessárias. Corrigidas as imperfeições, acerto dos alinhamentos, rebaixamento do bico, ajuste das portas ...




... e deixada a fresta da porta totalmente homogênea. Só esse detalhe já valeria o esforço!


O ajuste das portas foi dificultado por um curioso detalhe: a eliminação das borrachas, e dos frisos de fibra que as recebem, durante o processo de "emagrecimento" para competições. Parece pouca coisa, mas pesem o conjunto e percebam que são kg preciosos.


Aproveitou-se para ajustar melhor as bolhas de fibra que cobrem as reentrâncias dos faróis. Moldadas a partir de uma bolha original de acrílico, a peça ficou um pouco maior e deficiente no encaixe. Antes parafusadas externamente, a peça ganhou uma nova fixação interna.

Fã incondicional do Puma de Campêlo, o especialista lembra de muitas histórias da época, inclusive as dificuldades em arranjar carona - ele tinha 16 anos - para ir vê-los em ação nas arrancadas de Praias do Flamengo.

Brincando na direção do Puma, mencionou a influência daquele exemplar na sua vida pessoal, incluindo a decisão de preparar, anos mais tarde, um outro Puma para correr no Km de Arranque.

Mas isso é outra história!




quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Lunáticos 2011 - Fevereiro

  
Lua cheia numa sexta-feira!

Já faz parte do calendário off do Veteran Bahia: Passeio dos Lunáticos.


Os Lunáticos já se preparam!


Rodar na tranquilidade da noite, conduzindo um veterano "louco por estrada", acompanhado de verdadeiros amigos e "cúmplices" do antigomobilismo, para saborear deliciosas pizzas e agradáveis conversas, tudo isso sob a luz do luar.

Realmente imperdível!

A idéia capitaneada por Ivan Maron, "chefe" da alcatéia, já está na terceira edição e promete repetir o sucesso das duas primeiras.


Experimentem!

Saída do Posto Escola às 20h, com destino a Guarajuba.